o que tiver que ser, será?

Faz tempo que eu ando pensando isso, e na verdade pelo mesmo motivo. Uma coisa me deu motivo pra me perguntar isso. O que tiver que acontecer, vai acontecer de qualquer forma mesmo? Ou isso é só uma desculpa usada pra gente deixar as coisas acontecerem e nos escondermos nessa máscara? Ontem conversando com uma amiga eu pensei.. quando algo está ali nas suas mãos, a vida jogando isso pra você, e você ignora e desperdiça, depois isso se volta contra você?
Eu não preciso contar a história aqui, mas eu posso dizer que ontem eu comecei a acreditar nisso, nessa tal história de destino. Por correr tanto contra uma coisa, negando ela e ignorando.. e essa coisa correr atrás de mim.

'são as aventuras que impulsionam a vida pra frente, desde ontém as 2h da manhã, eu tive certeza disso.'
(about 4 hours ago via web)

rolling stone junho, 2010

É bom demais pra ser verdade a capa que eu vi agora. Russell Brand, na capa da Rolling Stone de junho! Eu nem sei o que dizer sobre. A Rolling Stone me deceopcionou muito, como assinante.. colocando Grazi Massafera, Ivete Sangalo e por aí vai, nas capas. A última foi Jimi Hendrix e agora ele, que eu nem sei dizer o quanto eu admiro, (escrevi sobre ele aqui, há uns três dias) RUSSELL BRAND!!
Obrigada Rolling Stone, você voltou a ser minha revista favorita.

nosferatu

(Nosferatu é uma palavra moderna derivada da palavra em eslavo antigo Nosufur-Atu, extraída do grego Nosophoros, portador de pragas.)

'He drinks the blood of the young.. The blood necessary to his own existance.'
'Wait, young man. You can't escape destiny by running away.'

Ontém enquanto esperava duas amigas fazerem as malas pra voltarmos pra casa e o meu amor fazer alguma coisa no computador do meu lado, eu assisti pela segunda vez no Telecine Cult, 'Nosferatu' (Nosferatu, eine Symphonie des Grauens). É um filme clássico do expressionismo alemão. Produzido em 1922, ele não possui falas, apenas alguns diálogos escritos entre uma cena e outra. Foi baseado em Drácula, de Bram Stoker (1897). O diretor F. W. Murnau não conseguindo os direitos autorais com a viúva de Stoker, acabou produzindo uma versão independente, mantendo ainda o enredo original de Stoker. Hoje, com tantos efeitos especiais, de imagens, sons.. eu me sinto mais próxima da realidade assistindo a um filme como esse, e com certeza faz mais meu estilo de filme do que 'Avatar', por exemplo. Acho que nunca escondi minha paixão por esse tipo de filme.

russell brand - get him to the greek

Se tem alguém que eu tenho verdadeira loucura, esse alguém é Russell Brand (Grays, Essex, 4 de Junho de 1975). Ele é o máximo, tem uma personalidade forte e incrível.. sabe se vestir de uma forma excêntrica como NINGUÉM, e o melhor de tudo, ele se descreveu como semelhante a Willy Wonka! Quem é que se inspira em Willy Wonka na hora de se vestir? Russell Brand! Ele é comediante, colunista e apresentador de rádio e televisão na Inglaterra, aqui ele não é muito conhecido, mas la ele é extremamente famoso, ninguém tem o humor que ele tem. Ta, tem uma coisa ainda, que eu morro de ciúmes mas devo dizer, noivo da Katy Perry. Não sei como ela conseguiu, o cara mais mulherengo da história pediu ela em casamento em uma viagem a India! Em 2008, ele fez a comédia romântica 'Forgetting Sarah Marshall', no papel de um rockeiro excêntrico, Aldous Snow, e agora esse ano ele volta novamente com esse papel, em outra comédia, 'Get Him to the Greek', só que dessa vez, melhor, porque ele é um dos protagonistas. Melhor que ve-lo em seus shows, é ve-lo atuando. O papel de Aldous Snow tem tudo a ver com a real personalidade dele, e faz parecer isso.. que ele esta fazendo papel dele mesmo. Até o figurino do filme, é igual as suas roupas reais.
Sempre me contestam quando eu digo o quanto eu amo o estilo dele, podem dizer o que for.. é esse meu tipo de cara bem vestido. Man in black, excêntrico (não consigo usar outro adjetivo pra ele). Porque fala sério, ja cansei (e há muito tempo) de ver caras usando coqueirinhos e united kingdom of ipanema. E que sorte a minha, meu namorado tem muito de Russell Brand e nada de coqueirinhos! ufa!

http://www.youtube.com/watch?v=N6ixkr0-qvo (trailer get him to the greek)

into the wild

Eu já vi esse filme muitas vezes, e ele acabou de passar de novo no Telecine Cult. Ele é tão bom, que apesar de ser um filme novo passa la, no Cult. E toda vez que eu termino de ver esse filme, eu tenho mais certeza o quanto nossa sociedade é doente, vazia, e apegada a valores e rótulos materiais. Vivemos numa constante mentira, onde escondemos nosso verdadeiro 'eu' que fica camuflado no meio de tantas coisas e situações desnecessárias. Claro, eu vivo bem, confortavelmente.. mas desejo uma parte apenas da coragem e percepção do Chris.. se bem que só perceber isso, é um grande passo, em meio a tantos andando na contra-mão do que é a vida realmente. Pessoas vazias, essas coisas, coisas.. não significam nada. No meu rosto parece estar escrito o quão 'fútil' eu pareço ser, (é o que dizem).. mas quem me conhece realmente sabe que eu penso no lado material o mínimo e o ncessário, é doente não fazer isso. E pra você que acha o máximo milhares de sacolas de lojas, ajudando o capitalismo maluco desse mundo, eu te digo que eu sinto muito.

Sean Penn dirige esse filme que conta a história verídica de Christopher Mccandles, um jovem de 22 anos extraordinariamente inteligente, que sempre escondeu um crescente desprezo interior para o que ele via como o materialismo vazio da sociedade americana. Os trabalhos de Jack London, Leo Tolstoy e Henry David Thoreau tiveram uma grande influência sobre ele, e ele sonhava em deixar a sociedade para um período thoreauniano de contemplação solitária. E foi o que ele fez. Logo após acabar o curso na Universidade de Atlanta, em 1990, Christopher McCandless desapareceu sem avisar a família. A sua raiva quanto à civilização em que vivia, quanto às mentalidades e materialismos da época, foi fundamental para a sua tomada de decisão. Ah, e algo que acho demais, Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam (e melhor amigo de Johnny Ramone) compôs toda a trilha sonora especialmente para o filme. E o ator principal que merece um reconhecimento sem fim é Emile Hirsch, um grande e jovem ator, que esse ano fará um filme no papel de Hamlet.

'-e o que você vai fazer, quando estiver la na natureza?' '-somente viver, quero me livrar dessa sociedade doente. sabe o que eu não entendo? por que as pessoas, todas as pessoas são sempre tão más umas com as outras. não faz sentido. julgamento, controle, toda essa coisa.' (Christopher Mccandless 1968 - 1992)

hotel costes

Hôtel Costes é um famoso hotel situado na 239 rue St-Honore, em Paris, e é frequentado por celebridades mundiais do desporto, da moda e pelas estrelas de cinema. Hôtel Costes lançou sua própria coletânea de cds, mixados por Stéphane Pompougnac, esses albuns de lounge music abrangem de electrojazz e batidas densas da world music (com muita influência de regionalismos, tango, etc.) a house, acid-jazz e motown. A grande maioria das músicas são européias, pouco conhecidas por aqui, mas o clima dos cds, hora denso e surreal, hora psicodélico, vale de interesse mesmo para quem não gosta de influência eletrônica. Eu amo Hotel Costes.. se não estou ouvindo Rock 'n Roll, é Hotel Costes, for sure.
Esses links abaixo, são das músicas que eu escuto mais, infelizmente nem todas as músicas do Hotel Costes estão no youtube, mas essas são as melhores na minha opinião.

http://www.youtube.com/watch?v=k3PNYDfGcZI

http://www.youtube.com/watch?v=wkzUUQhtIb4

http://www.youtube.com/watch?v=-MBix-zdHoY

http://www.youtube.com/watch?v=HNIkjtUKIPc

vivienne isabel swire, 'vivienne westwood'

Eu não gosto de falar sobre moda, (eu sei.. estudei moda, trabalho com moda, isso tudo porque eu exerço meu dom) nenhum assunto me decepciona mais do que a moda. Não sei se o problema é comigo ou são as pessoas que não tem critérios e usam tudo o que vêem pela frente. O motivo pelo qual eu desisti de vez da moda foi quando veio essa onda de moda rock, e fui obrigada até a ver cantora de axé desenhando e usando o Rock 'n Roll. E como disse um amigo meu, 'patricinhas e playboyzinhos fantasiados' de couro, tachinhas, ankle boots, caveiras, preto e por ai vai. Que decepção, ainda mais esse sendo o meu próprio estilo, acabei sendo confundida com pessoas que nunca ouviram falar de Johnny Thunders e vão em quartanejas, micaretas (eca), usando jaquetas de couro.

Enfim, no meio de tanta 'falta de personalidade' no mundo da moda, uma estilista sempre chamou minha atenção. Ela tem paixão pelo punk, assim como eu, Vivienne Westwood (Twintswislte, 8 de abril de 1941), excêntrica e irreverente. Seu segundo marido e sócio em sua mais famosa loja, 'Sex', foi Malcom Mclaren.. quem reconheceu esse nome, sabe que ele foi o empresário do Sex Pistols. Ela então passou a vestir essa banda, entre outras na época e ficou conhecida como a estilista-punk, até hoje. Vivienne não acreditava que viveria num mundo de artes, mas é o que ela fez, e continua fazendo. Colocando de verdade o Rock 'n Roll em todas as suas criações.